São inúmeros os artigos e reportagens sobre a terceira idade disponíveis na internet, e muito se especula sobre essa fase da vida.

As afirmações sobre o envelhecimento, entretanto, por vezes estão distorcidas ou mesmo incorretas.

Neste texto da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 5 delas são desmistificadas, confira!

MITO 1.  A demência é parte inevitável do envelhecimento.

A demência deve ser vista como uma condição de saúde e não como parte normal do envelhecimento. Embora ainda não tenha cura, o tratamento pode retardar sua evolução.

Estudos recentes apontam que os mesmos fatores de riscos que podem levar à alta da pressão arterial, colesterol elevado, diabetes e obesidade também podem ser relacionados à doença de Alzheimer ou outras causas de demência.
Portanto, uma maneira de evitar a demência é exercitar corpo e cérebro.

A atividade física regular diminui o risco de Alzheimer, especialmente quando conjugada a estímulos intelectuais frequentes, como ler e escrever cartas (ao invés de mandar e-mails).

MITO 2. Se você não se exercitou até agora, é tarde demais começar após os 50 anos ou mais

Na verdade, nunca é tarde demais! Em um estudo americano, 50 homens e mulheres com idade média de 87 anos fizeram atividade com pesos durante 10 semanas, aumentando sua força muscular em 113%. Eles ainda apresentaram aumento na velocidade de caminhada, um marcador de saúde física geral em idosos.

Clicando aqui, você confere as 5 melhores opções de atividades físicas para idosos.

MITO 3. Não há vida sexual na terceira idade

Um levantamento com mais de 3.000 pessoas com idades entre 57 e 85 anos descobriu que ser sexualmente ativo dependia mais da saúde do indivíduo e do parceiro do que da idade.

As mulheres que avaliaram sua saúde como “muito boa” ou “excelente” eram 79% mais propensas a serem sexualmente ativas do que aquelas que classificaram sua saúde como “ruim” ou “regular”.

E, embora menos pessoas com idades entre 75 e 85 tiveram relações sexuais em comparação aos de 57 a 74, mais de metade (54%) dos que eram sexualmente ativos tiveram relações sexuais duas ou três vezes por mês.

Apenas lembre-se: As doenças sexualmente transmissíveis não escolhem idade. O uso de preservativo, portanto, é indispensável caso não se esteja em um relacionamento monogâmico, mesmo após os 60.

MITO 4. Envelhecer é deprimente, portanto prepare-se para a depressão

Depressão é altamente tratável. Basta que a pessoa, em qualquer idade, admita que está deprimida e procure ajuda para ter uma vida muito mais ativa e saudável.

Uma pesquisa recente afirma, inclusive, que idosos são mais felizes do que pessoas na casa dos 20 anos. Confira aqui.

MITO 5. As mulheres são as que mais temem o envelhecimento.

Não é bem assim… Uma pesquisa do National Women’s Health Resource Center, dos Estados Unidos, constatou que as mulheres tendem a ter uma visão otimista sobre o envelhecimento e se inspirar em outras que também tenham atitudes positivas e que permanecem ativas à medida que envelhecem.

As entrevistadas viam o envelhecimento como “uma aventura e uma oportunidade” e não como uma fase deprimente.

Continue revendo os seus conceitos e conheça, neste post, as mulheres da “nova terceira idade”!

Cada etapa da vida oferece experiências distintas, e o envelhecer é apenas parte do processo, devendo ser encarado com naturalidade e alegria. Especialmente hoje, quando temos muito mais conhecimento e recursos para mantermos a qualidade de vida, independentemente da idade.

Como disse Arnaldo Antunes, “A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer.” Desfrute!

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